terça-feira, 18 de outubro de 2016

Os 4 sentidos Geeks.

Os Quatro "sentidos" Geeks!!


Os nerds de hoje (ou geeks como alguns preferem) estão cada dia mais aficionados por coisas de qualidades. Esses produtos que são consumidos por nós necessitam de 4 sentidos para aprimorarmos nossa nerdice interior: ler, ver, ouvir e jogar!

Cada um de nós pode preferir um sentido a outro e conduzimos nossos gostos dentro destes sentidos, por exemplo, há geeks que gostam de ler livros e não ver séries, outros apenas jogar o seu video game, o que está de bom tamanho. Contudo, para sermos o Geek Master Over Power do Universo temos de alcançar os 4 sentidos elevando nosso "cosmo" ao máximo, para assim acompanhar e assimilar todo o universo geek em expansão. 

No decorrer de cada sentido falaremos sobre pontos básicos para o aprimoramento da nossa nerdice e assim ampliar nossos conhecimentos. Mãos à obra Padawans.

1º Sentido - LER

Resultado de imagem para lendo livrosSabemos que a leitura é fundamenta, não somente para nosso intelecto mas também para nossa comunicação interpessoal. Contudo, ler qualquer coisa não basta, não vou falar mal de 50 Tons de Cinza, mas por favor, Senhor dos Anéis ou Harry Potter já sai em disparada a frente (kkkkkk). Todos dois são interessantes e tratam a fantasia de forma ampla e magnífica, porém, nada seria possível se Clive Steples Lewis não tivesse escrito As Crónicas de Nárnia em 1949. Quadrinhos/anime são interessantíssimos na leitura, pois já vemos os personagens ilustrados e facilita bastante o dinamismo e a velocidade para entender as histórias. Para quem já leu Batman: o Cavaleiros das Trevas, de Frank Muller, sabe que este e Watchman de Alan Moore são divisores de águas no quesito e devem ser tratados como tal.

2º Sentido - VER


Resultado de imagem para assistindo seriesAssistir à filmes, séries e desenhos estão cada vez mais ligados ao meio geek. Podemos afirmar que este sentido ampliou o marketing da cultura pop e fez muitas pessoas se interessarem por temas que antes estavam esquecidos, como: heróis, bruxos, lado negro, Força, Elfos, dragões e etc. o poder da imagem e som nos traz uma facilidade imensa de compreensão e agilidade. O dinamismo da 7ª arte pode nos deixar pasmos ou nos fazer chorar, eles tem o poder de unir e separar. É simplesmente fantástico você ver filmes como O Silêncio dos Inocentes ( The Silence of the Lambs) que ganhou 5 Oscars, ou uma série como The Big Bang Theory, são programas extremamente antagônicos e podem atingir a um público em comum. Isso é fantástico, e podemos amar ou odiar mais facilmente que um livro, pois basta trocar a programação. 

3º Sentido - OUVIR


Resultado de imagem para ouvindo musica boaA música está muito relacionada ao universo Geek, quem não se empolga ao ouvir a marcha Imperial? Ou quando acertam em fazer um trailer que é melhor que o próprio filme graças a uma boa trilha sonora (vide Esquadrão Suicida). Não precisamos ser músicos profissionais para termos bons gostos, se gostamos das melhores séries e lemos os melhores livros, nada como gostar das melhores bandas. Sabe-se que gosto não se discute, mas não há como negar a qualidade dos Beatles, Led Zeppelin, Black Sabbath, Rolling Stones e outros artistas que fizeram história. Conhecer alguns álbuns como: Led Zeppelin IV e Abbey Road, transcrevem o tempo para nos contar como eram bons os artistas de antigamente, isso não quer dizer que não haja aqueles de qualidade hoje, mas o mercado está tão saturado de coisas ruins que achar algo inovador é quase como garimpar discos nos sebos da cidade.

4º Sentido - JOGAR


Resultado de imagem para jogar gameAhhhh como isso é bom. Jogar renova a alma. Para alguns, ir a praia os faz feliz, jogar futebol, ir a academia, enfim, nos deixe jogar. Somos felizes e não incomodamos ninguém ao fazer isso. Jogos clássicos como Chrono Tigger, Donkey Kong , Super Mário ou Zelda nos fazem chorar e isso acontece por que sentimos saudades de jogos que marcaram nossa infância, e a nostalgia é algo cativante para qualquer ser humano. Claro que nos arrepiamos com Gears of War ou The Last of Us, mas a alegria que sentimos ao jogar Mario Kart ou Crash Team Racer nossos filhos sentirão no futuro. Jogar é mais que passar o tempo, é quase uma religião, é a hora sagrada que passa rápido e renova nossas baterias, trás os desafios que buscamos todos os dias, as conquistas e as platinas para cada vez sermos melhores. 

Portanto, não é uma tarefa fácil alcançar o nível "expert", inclusive para os mais dedicados. Ser mais que um Padwan, em todos os sentidos, exige uma disciplina muito grande, evidente que se tivéssemos a ajuda de Mestre Pai Mei, junto com a sabedoria de Yoda e a paciência do Mestre dos Magos tudo poderia ser mais rápido, mas tornar-se Mestre Geek é Uma História Sem Fim de aprendizados. 


sábado, 15 de outubro de 2016

Conhecendo Alan Moore

Por Leandro Beretta Nunes

Alan Moore


   É um dos escritores mais consagrados e admirados pelos fãs de HQ. Seus trabalhos servem como parâmetro na indústria dos quadrinhos. Escreveu obras como Watchmen, V de Vingança, Monstro do Pântano, Miracleman, Piada Mortal entre outros, e teve seu próprio selo: o premiado ABC (America’s Best Comics).  Moore costuma fazer grandes pesquisas em seus projetos, tomando-lhe muito tempo. Também por isso, é considerado um dos autores que revolucionaram os quadrinhos na década de 1980. Agora, depois de anos sem parar, ele planeja tirar férias.

Biografia

No princípio...

   Nasceu em 18 de novembro de 1953, em Northampton (Inglaterra), uma cidade industrial entre Londres e Birmingham. A infância e a adolescência de Moore foram influenciadas pela pobreza de sua família e do seu ambiente. Expulso de uma escola secundária conservadora, não foi aceito em qualquer outra. Em 1971, era um desempregado, sem qualquer qualificação profissional, exceto sua mente brilhante.

O Começo nos Quadrinhos...

   Em 1979, atuava como cartunista para a revista de música Sounds, onde escrevia e desenhava uma história de detetive chamada Roscoe Moscou, sob o pseudônimo de Curt Vile. Moore concluiu que era um ilustrador fraco e decidiu focar seus esforços em roteirizar.  Suas primeiras contribuições foram para a Doctor Who Weekly e o mais famoso título de ficção científica 2000 A.D., onde criou várias séries populares, como A Balada de Halo Jones, Skizz e D.R. & Quinch.
  Na Warrior, uma antológica revista britânica, começou duas importantes séries:  Marvelman (conhecido por Miracleman) e V de Vingança, um subversivo conto sobre a luta por liberdade e dignidade numa Inglaterra fascista. Ambas lhe conferiram o British Eagle Awards, como Melhor Escritor de Quadrinhos em 1982 e 1983.

A Vinda Para a América...

   Seus talentos lhe garantiram a sua primeira série americana: A Saga do Monstro do Pântano. Moore reinventou o personagem, enquanto seu enredo girava em torno de temas pesados (controle de armas, racismo, despejo de lixo nuclear, etc.). Exibindo grande profundidade e perspicácia em seu trabalho, demonstrou que podia escrever sobre um largo leque de tópicos e situações.
   Além do Monstro do Pântano, escreveu vários outros títulos da DC Comics, como A Legião dos Lanternas Verdes, um anual do Batman e algumas histórias do Superman.  
Em 1986, enquanto a DC Comics estava reconstruindo seu universo de quadrinhos, Moore escrevia Watchmen, a HQ que redefiniu o meio, com seus enredos detalhados, revelou um retrato realista dos super-heróis em um mundo que não os entendia nem confiava.
  Watchmen, (série em 12 partes e com arte de Dave Gibbons) é considerada por muitos como sendo a melhor HQ de super-heróis de todos os tempos, fazendo de Moore uma estrela. Ele terminou suas histórias para o Monstro do Pântano, completou a storyline de V de Vingança para a DC Comics e escreveu Batman: A Piada Mortal (com a maravilhosa arte de Brian Bolland).
   Porém, estava muito infeliz com o fato de não possuir os direitos de Watchmen. Ele sentia que não estava recebendo royalties adequados pela série. Além disso, naquela ocasião, havia discussões sobre implementar um sistema de classificação para as revistas de quadrinhos... o qual Moore era firmemente contra.

Espírito independente

   Uma vez livre da DC, começou vários projetos e no final dos anos 1980, deixou os quadrinhos mais comerciais e populares para trabalhar em editoras menores e independentes.
   Em 1988, montou sua própria editora, chamada Mad Love Publishing. Iniciou seus trabalhos em um roteiro com o empresário dos Sex Pistols (Malcolm McLaren), chamado Fashion Beast. Ele também começou Big Numbers (com o artista Bill Sienkiewicz), duas séries para a Tabu (de Steve Bissette), Lost Girls (com Melinda Gebbie) e a série Do Inferno (com Eddie Campbell), que reconstruiu os assassinatos de Jack, o Estripador em meticulosos detalhes.
   Moore também fez uma história pessoal chamada A Small Killing, com o artista Oscar Zarate., Porém, ter sua própria editora não foi bom, das séries iniciadas durante este período, somente Do Inferno foi concluída.
  Trabalhou para a editora/selo Image, onde escreveu 1963, um tipo de compensação para os péssimos roteiros de outros escritores que desembarcavam no meio dos quadrinhos como resultado de Watchmen. Também escreveu várias histórias para o Spawn de Todd McFarlane.
  Talvez o maior tesouro que recaiu sobre a Image foi a reinvenção feita por ele do personagem Supremo, uma versão mal finalizada do Superman, “criada” por Rob Liefeld. Moore construiu um personagem tanto nostálgico quanto inventivo e o levou aos dias áureos da DC Comics.
  Depois de um hiato de um ano provocado por problemas financeiros, a série do Supremo foi retomada.
O ABC da vida

   Moore passou a morar em Northampton e a trabalhar em várias séries: Tom Strong Adventures, A Liga Extraordinária, Supreme- The Return, Promethea e outros projetos que incluiu um CD, livros e seu envolvimento com magia.